domingo, 22 de abril de 2012

Mostras de Ciências - click

Como ia dizendo...

As feiras de ciências foram experiências marcantes na minha vida. Elas me possibilitaram observar grandes progressos no desenvolvimento do meu filho. E foi uma coisa tão contagiante que atingiu todos dentro de casa, de uma forma bem positiva.

Nunca pensei que pudesse curtir tanto uma coisa de criança. Voltei mesmo à infância! Entrei na brincadeira e observei que, nesse período, quanto maior o envolvimento dele mais ele aprendia e, quanto mais nos envolvíamos para ajudá-lo mais ele crescia em todos os sentidos.

   


Hoje em dia, eu enxergo esses eventos como verdadeiros laboratórios, que nos possibilitam observar, trabalhar, ensaiar e vivenciar grandes aprendizados (...e muitos cliques!). E mais, conseguem desenvolver algo que funciona como uma“chave” para o aprendizado – digo assim por desconhecer a linguagem técnica. Mas equivale ao envolvimento, à empolgação, enfim, a algo que nos faça ter vontade de aprender, de saber mais. Essa vontade pode até não ser tudo, mas é essencial para qualquer pessoa, seja ela criança ou adulto.

Vou contar um pouquinho da minha história e apesar de acreditar que irá coincidir com a história de outras pessoas, espero que o conteúdo seja de alguma utilidade.

Visão Geral

Todo ano a maioria das escolas prepara as feiras de ciências, assim como outros projetos, procurando envolver as crianças no tema, com a participação dos pais em atividades específicas.

Ocorre que nem toda criança vai responder da mesma forma.  Algumas delas podem não aparentar envolvimento algum com a dinâmica. Tem pais que se desesperam, outros reclamam, tem professor que se preocupa... e assim seguem nas mais variadas manifestações de frustração.

A depender do caso essa falta de interesse pode ser motivo para o sinal de alerta, já na maioria, isso parece ser passageiro. Bem, essa não é a minha área, mas o que posso dizer é que para qualquer caso tem ingredientes básicos, um pouco de paciência e de atenção, para continuar estimulando sem forçar demais e saber a direção necessária.

Posso dizer que vivi um bocadinho dessa dificuldade e por isso estou escrevendo sobre o assunto. As dúvidas, a impaciência, a angústia e tantos sentimentos negativos batem à nossa porta nessas horas. Parece que tudo está dando errado. Mas, como diria a minha mãe, tudo passa. Com paciência e equilíbrio a gente consegue enfrentar os nossos obstáculos.

Não pensem que os fatos aqui narrados irão servir para solucionar a vida de ninguém. Nem é esse o objetivo. Caso seja esse o motivo da leitura, o ideal é parar.

O objetivo aqui é apresentar uma experiência que deu certo comigo. Algo que gostamos de vivenciar juntos e que ajudou, naquele contexto. Espero realmente que tenha utilidade, mas como inspiração.

Tentei tornar o texto um pouco mais impessoal e não obtive muito êxito. Mas, como não se trata de um trabalho científico me permiti ficar um pouco mais à vontade.

Mostras de Ciências – o antes e o depois

Um bimestre, um projeto, muito esforço. No começo quase tudo era “extraído” com uma luta enorme. Em casa mais parecia uma batalha entre letras, palavras, papel e lápis.

Depois entravam em campo as pesquisas, colagens, frases, pequenos textos, desenhos etc. Tanto esforço e pouco resultado... Parecia uma luta inglória. Começava a insegurança de estar insistindo demais ou de estar fazendo algo (ou tudo) errado.


Mas no meio dos ensaios para a apresentação do projeto tudo parecia mudar. O aprendizado parecia fluir. As palavras pareciam fazer sentido, o vocabulário aumentava... tudo aumentava à medida que o envolvimento com o projeto aumentava.

Dia da apresentação! Dia de pura ansiedade! Para eles é entrar em um mundo mágico, onde eles são os protagonistas e os seus pais é que estão assistindo o resultado do trabalho deles na plateia. Os papéis se invertem e eles se sentem mais importantes. E como faz diferença essa empolgação...

Images da Mostra de Ciências - Casa de Criança - 2009

Images da Mostra de Ciências - Casa de Criança - 2011

Esse mundo mágico, em alguns casos, pode empolgar também o adulto e quando esse envolvimento mútuo acontece a experiência se transforma, fica muito mais rica e o aprendizado muito maior.

Quando o projeto era concluído a execução das atividades parecia mais leve. Tudo parecia fluir com mais facilidade. Não era a escola que havia modificado as atividades, estas estavam até mais complexas. Na verdade, o que a escola havia feito era estimular o aprendizado com criatividade, através do envolvimento de alunos e da participação dos pais. E o resultado era um crescimento enorme.

E, no meio de tudo isso, o que mais me impressionava é que essa sequência era perceptível em todas as dinâmicas e em todos os anos.  Mas, nas mostras de ciências o crescimento era muito maior, melhor dizer, exponencial. E mais, a cada ano essa evolução aumentava em progressão geométrica.

Enfim, os últimos grandes cliques aconteceram na "Mostra de Ciências - Uma Noite no Museu". Com certeza não foram os últimos, nem poderia. Mas foi click pra todo lado, mesmo!!! De início, deixo apenas essa pequena dica do que significa para mim. Isso mesmo, tantos cliques e descobertas me lavaram a pensar nesse blog. Mas é coisa demais para colocar nesse momento e ainda nem terminei de preparar.


Um grande abraço e até breve!

Carol

domingo, 15 de abril de 2012

O “Click”

Estimular a aprendizagem, a vontade de estudar, de descobrir, enfim, de aprender, é um desafio para pais e educadores. 
Olhando de fora parece tão simples que dispensaríamos tantos estudos sobre o assunto. Mas quando se tenta ensinar algo para uma criança... o bicho pega. Já parou para pensar como é que podemos conseguir fazer uma criança aprender sem termos tantas dores de cabeça?

Estava sem saber por onde começar. Tanta coisa das quais queria falar... Até que uma amiga comentou no facebook ter tanta coisa para fazer, que não sabia por onde começar. E ao responder “começa do começo” tive o estalo... Por que eu também não começo pelo começo?
imagem retirada da página:
http://blogdosempreendedores.com.br/2010/07/20/avalie-a-sua-ideia-respondendo-a-essas-10-perguntas/



Bem, não vou me propor a seguir uma ordem. Perderia a espontaneidade. Mas vou começar com o tema da inspiração, o click.

Sempre me encantei ao perceber o progresso do meu filho, dos meus sobrinhos e de outras crianças que tive a oportunidade de acompanhar. Mas o que me chama mais a atenção é o que chamo de “click”.

Você conhece! É aquele momento mágico em que a criança parece dar um salto no seu desenvolvimento. Seja na fala, nos primeiros passos, na aprendizagem ou naquelas frases mágicas, verdadeiras “tiradas” que deixam os adultos boquiabertos...

Parece algo mágico! Que surge do nada, sem nenhum esforço. E pouca gente imagina, ou pelo menos se dá ao trabalho de imaginar (em regra, porque não tem motivo para isso), que se trata do resultado de um complexo processo criativo que nos passa despercebido, que vai alimentando uma reação em cadeia.  

Ou seja, o “click”, como gosto de chamar, é o fim de uma fase. Mas também é o começo de uma nova fase, que vai desencadear novas descobertas, novos risos e novos cliques. E é a soma desses cliques e descobertas que vai desencadeando o desenvolvimento. 

Esse click também acontece com os adultos, num processo semelhante ao da criança e também nos passa despercebido. Talvez por ser algo tão natural, tão inerente ao ser humano. 

Ora, para a realização de um trabalho o adulto estrutura todo um caminho, que envolve pesquisas, disciplina, reflexão, descanso etc. E assim mesmo não percebe como as ideias vão surgindo e se transformando em algo concreto, ou seja, não percebe o processo por trás de cada ideia. Já com a criança me parece um pouco mais complexo, mas o que vejo de mais interessante é que o processo criativo da criança ocorre principalmente através da brincadeira. 

E aí vem ela de novo! A brincadeira! Podemos conjecturar à vontade, mas quando se trata de criança, tudo termina em brincadeira. Talvez para nos mostrar que as coisas mais complexas podem se desenvolver da forma mais leve e bonita.

Bem, essa brincadeira à qual me refiro vai muito além do que imaginamos a princípio. Segundo alguns psicólogos e psicanalistas o brincar já se inicia nas primeiras manifestações da criança, mesmo que intuitivas, como levar o dedo à boca. E ao crescer ela não se padroniza. Alguns meninos gostam de bola, outros de carro, outros não são muito chegados a nenhum dos dois, mas adoram uma revistinha. Para algumas crianças, como as autistas, a brincadeira pode acontecer através de movimentos repetitivos, um cantar diferente, um desenho etc. Enfim, cada criança tem o seu jeito próprio de brincar, como tem o seu próprio jeito de ser, o próprio jeito de aprender. E o processo criativo acontece em todos eles, respeitando o tempo e o modo de cada um.

Não é preciso se ater a detalhes. Qualquer pessoa que observa diariamente uma criança sabe o esforço que é para aprender a andar, a falar, a escrever ou contar e tantas outras coisas mais. Em alguns casos, o esforço é tão maior e a resposta tão mais demorada, que pode chegar a desestimular os pais e até alguns profissionais. Às vezes se torna difícil perceber que é a insistência e a empolgação que motivam essas crianças a continuar tentando. 

Esperamos resultados rápidos em tudo, mas a verdade é que dificilmente acontece assim, nem conosco, tampouco com as crianças.

E depois de tanta luta... tanto esforço... tanto tempo... de repente... uma frase, quatro passos, a escrita do nome ou uma operação matemática inesperada!!! O coração dispara de felicidade!!! A criança se envolve naquele sentimento de alegria e continua rumo a novos cliques.

Mas tem gente que pensa, “Olha só!!! Foi natural, nem precisava de tanto esforço!”. Ou um parente olha e diz, “Olha aí!!!  Você tentou tanto e não conseguiu. Paga a tanta gente pra conseguir e bastou que  eu tentasse uma única vez...”, ou algo do tipo “Tá vendo! Bem que eu disse. Não era nada!”. 

Na maioria dos casos isso deixa um pai ou uma mãe maravilhados. Mas nos casos em que pelo menos um dos pais esteja mais frágil, algo do tipo pode ser desnorteador ou desencorajador.

Sério! Quando está tudo bem, isso é ótimo. Não teria por que incomodar. Mas quando existe alguma dificuldade específica, por menor que seja, uma frase dessas pode levar os pais a acreditarem que tem algo de errado no jeito de lidar com a situação, chegando a se impacientarem ou mesmo se desesperarem. E sem o acompanhamento de um profissional o resultado pode não ser nada positivo. 

Passando para o concreto, as minhas maiores colheitas aconteceram nas feiras de ciências da escola. E não foi somente na área intelectual, foi no ser como um todo... 

Entretanto, para não tornar mais longa essa postagem, deixarei o caso prático para a postagem seguinte. E como todo caso prático, acredito que acharão a próxima ainda mais interessante que essa...

Um grande abraço!











sexta-feira, 13 de abril de 2012

Autismo Revertido - Raun Kaufman (editado)

Há anos escutei falar desse caso que me tocou profundamente.

Aos 18 meses de idade, Raun Kaufman, foi diagnosticado com autismo em grau severo e QI abaixo de 30.  Os seus pais,  Samarhia e Barry Neil Kaufmman, foram aconselhados a interná-lo, sem expectativa de evolução no seu desenvolvimento.

Confrontando as recomendações dos profissionais eles não o internaram e foram além. Desenvolveram um trabalho em casa, com o intuito de "trazer" o filho de volta. E após anos de luta constante - com muito amor, paciência e dedicação -conseguiram.

Raun voltou a se desenvolver de maneira típica. Descobriu-se com QI acima da média (quase de gênio). Cursou faculdade bem conceituada (Brown University) e hoje é o CEO do Autism Treatment Center of America. Instituição criada por seus pais (com aplicação da metodologia por eles desenvolvida - Programa Son-Rise®) com o objetivo de atender a demanda de inúmeros pedidos de pais  que se avolumou após a publicação do livro Son-Rise: The Miracle (hoje atualizado como Son-Rise: The Miracle Continues) e do filme Son-Rise: A Miracle of Love - traduzido como "Meu filho, Meu Mundo", baseado no livro mencionado.

Vale a pena assistir o filme que circula livremente na internet e dar uma olhada um pouco mais a fundo nessa história e tantas outras sobre o desenvolvimento de crianças autistas. E para quem tem interesse, o site é: 


Ainda não li  livro, mas pretendo fazê-lo e acredito que deva ser muito enriquecedor.

Não sou garota propaganda do son-rise, mas divulgo esse trabalho para que as pessoas acreditem que o ser humano tem uma força interior muito maior do que imaginamos; para que deixemos de lado não somente o preconceito da diferença em si, mas também outro tipo de preconceito, o de que as pessoas não podem derrubar as barreiras.


Acreditemos na força das pessoas e não nos obstáculos. Vale a pena lutar por quem amamos!

Um grande abraço!

Diário de Bordo: Psicanálise de Criança: A Importância do brincar no desenvolvimento infant...

Diário de Bordo: Psicanálise de Criança: A Importância do brincar no desenvolvimento infant...: Toda brincadeira tem um significado a ser explorado. Analogamente ao profissional que desenvolve sua carreira, a criança constrói seu conh...


Enquanto ampliava a pesquisa para a próxima matéria deparei-me com esse texto, vindo de um blog indicado por uma amiga ainda hoje (bem, pela hora, ontem).

Achei que tem tudo a ver com o blog e com os seus leitores. Além do que, segue uma corrente que admiro muito (winnicottiana), que defende a importância  dos pais e do brincar no desenvolvimento infantil.

Enfim, não posso concluir essa postagem sem a indicação de um livro maravilhoso. É a coletânea de palestras realizadas por Winnicott (pediatra e analista infantil inglês), através de um programa de rádio e direcionadas diretamente aos pais - Conversando com os Pais.

PS.: Só encontrei à venda pela internet.

Um grande abraço!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

Olá, amigos.

Estou entrando nessa onda!

A primeira postagem desse blog aconteceu no dia 02 de abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo. E não foi por mera coincidência. Tenho um grande afeto pela causa e por esse motivo estou aderindo à campanha. Para tanto estou providenciando um espaço voltado para essa questão tão especial.


A campanha tem tudo a ver com este blog. Ora, um dos principais desafios para o autista é a brincadeira e a interação, que é o tema principal dessa página.

Entretanto, não vou entrar nessa luta tentando explicar tecnicamente o que é autismo, como detectá-lo e como tratá-lo. Não tenho gabarito para tal proeza. Além do que, temos muitos e bons livros, sites e blogs ricos nesse tema. O que procurarei fazer é trazer matérias que digam respeito ao assunto e que possam, de alguma forma, contribuir com a causa e com as pessoas que nela estão envolvidas de forma direta ou indireta. Sempre com o objetivo de esclarecer para vencer barreiras e diluir o preconceito, até que um dia este possa ter fim.

E o primeiro passo da minha participação nessa campanha será a indicação de alguns sites que considero maravilhosos. Sites estes compostos de textos didáticos, elaborados por profissionais e pessoas com vivência na área, tratando especificamente sobre o assunto, e alguns deles se diferenciando pela abordagem humana e otimista.

Parece bobagem, mas não é. Trata-se de um assunto extremamente delicado e, portanto, a forma como se aborda a questão deve ser delicada, pois irá fazer uma grande diferença para o autista e sua família. Para toda e qualquer pesquisa, deve-se filtrar informações, e aqui não poderia ser diferente.  A seleção de material sobre o assunto deve ser tão criteriosa quanto a escolha de profissionais com os quais a família e o próprio autista terão de lidar. Também defendo ser desaconselhável qualquer leitura, inclusive desse blog, se a abordagem estiver confusa, agressiva, desagradável ou pessimista. Não se pode perder tempo com desespero ou desesperança. 

Quantidade não é sinônimo de qualidade. Por isso é que citarei poucos, mas bons sites. Todos referentes ao mesmo assunto, mas que se diferenciam pelo direcionamento. A leitura destes é muito esclarecedora e inspiradora para quem está pesquisando sobre o assunto:


http://www.autismo.com.br
http://www.autismobrasil.org
http://www.revistaautismo.com.br


Enfim, é necessário dizer que a leitura de livros e sites não confere a ninguém a capacidade para diagnosticar o autismo e nem se deseja aqui estimular tal atitude. O objetivo é informar para conscientizar e, enfim, dissipar o preconceito.
E com essa vou deixando o gancho para as próximas postagens.

Um grande abraço!



sexta-feira, 6 de abril de 2012

Brincar de viver - Guilherme Arantes - interpretado por Maria Betânia


Em homenagem aos meus amigos Helena Figueiredo e Pedro!
Uma ótima forma de dar início às brincadeiras!
Música é um ótimo estímulo para qualquer criança e até mesmo para adultos.
E como precisamos de bons estímulos para que possamos transmitir bons sentimentos, boas energias...
E como eles precisam que estejamos bem para que eles possam ficar bem...
Nós, pais, sabemos porque sentimos: os filhos percebem os nossos sentimentos. Eles rastream, penetram e refletem parte do nosso ser.
E refletindo sobre isso vou me despedindo.
Fiquem com Deus.
Um grande beijo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

“Brincadeira é coisa séria!”


Brincar é tudo de bom! E esse “bom” vai muito além da nossa imaginação.

A brincadeira começa devagar, envolve e penetra quem nela entra de forma a modificar desde a fisionomia até mesmo o modo de encarar a vida. Brincar é pura energia. Pouca coisa é mais contagiante que a alegria de uma criança em plena entrega, em pleno vôo rumo ao mundo da imaginação.

Termina a brincadeira, mas ficam os seus efeitos. Efeitos que se entranham de um jeito tal no ser que pode influenciá-lo pelo resto da vida.

E essa influência também está muito além da nossa imaginação. Talvez só a cabecinha de uma criança consiga compreendê-la. Não em seus aspectos técnicos, mas ao vivenciá-la da forma mais livre.

Brincar sozinho, brincar com amigos, com os pais, na escola, no pátio, na quadra ou na sala... brincar em um tratamento, numa hidroginástica ou em um hospital... Já foi comprovado... brincar e rir, faz toda a diferença! Tanta que já faz parte de tratamentos ou de metodologias de ensino. Ora, se brincar faz diferença para um adulto, imagine para uma criança!

Não tem fórmula, não tem segredo. O remédio para a felicidade pode estar em uma brincadeira. Animada com esse pensamento resolvi transformá-lo em algo concreto. Embora não soubesse exatamente o quê.

A ideia de um blog já tinha passado pela minha cabeça, mas ficava tudo muito solto... Incomodava-me o fato de que o assunto desejado nada tinha a ver com a minha formação profissional – Direito; nem com o que eu almejava ser – arquiteta; Mas nem cogitei a possibilidade de mudar, pois a inspiração tem a ver com a minha formação na vida – mãe -, e com um grande amor – criança.

Mas só acreditei que poderia executá-la quando me apresentaram o nome “brincando a sério”. Digamos que tenha sido o fator de coesão de todas as ideias... Um espaço onde fosse possível aliar a experiência verdadeiramente lúdica que é o brincar com toda a gama de possibilidades que isso envolve, desde a ajuda na formação da criança até o auxílio em tratamentos de problemas de ordem psicológica.

O objetivo não se restringe a apresentar ideias, mas também questionar as que já existem, sempre com a finalidade de nos enriquecermos em conhecimento ou com novas ideias para colocarmos em prática.

E aqui surge mais um blog de alguém que, adorando esses verdadeiros presentes que Deus nos concede, quer criar um espaço de engrandecimento mútuo, onde ideias e experiências sejam trocadas em favor de nossas crianças. Afinal, brincar é muito bom, mas, também, é realmente, uma coisa muito séria.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Olá, mundo!


Nesssa minha primeira postagem não irei colocar nada de chamativo.

Será mais ou menos como eu sou de início... entro calada, dou o melhor sorriso que posso – naquela hora – e continuo calada.

Não sou de chamar a atenção e muitas vezes passo até despercebida. Depois de um tempinho vou me soltando e ganho o meu espaço... aí sim, alguém pode dizer se gosta ou não de mim ou do que faço.

Um grande abraço.
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