quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cantinho de estudo

Realizando uma pesquisa sobre projetos de brinquedotecas, deparei-me com alguns cantinhos de estudo que me deixaram encantada e fiquei imaginando que seria uma boa trazer para o blog.

Mas, dessa vez queria "tocar no assunto" de uma forma mais direta. E o que mais direto do que a imagem?

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post - voltando às aulas


Tudo muito lindo, não acham? Espero que também tenham gostado. Eu mesma já fiquei com vontade de estudar mais um pouquinho.

Não precisa de muitos detalhes ou requintes. Nem sempre é possível e nem é preciso que seja tão bonito. Pode ser até em uma mesa de refeição. O importante é que esse espaço agrade à criança e que fique disponível para ela pelo menos nos seus horários de estudo.

Vou ficando por aqui. Mas não demoro.

Um grande abraço!





domingo, 20 de maio de 2012

Viajando na Leitura - "Ler é como voar nas asas de um Tico-Tico"

Quando idealizava o blog imaginava um espaço específico, onde profissionais das mais diversas áreas, mas envolvidos direta ou indiretamente com a infância, contribuíssem com dicas e reflexões sobre diversos temas. Algo que contribuísse com o nosso dia a dia, de forma a nos orientar, minorar nossas dúvidas, ou simplesmente nos ajudar a crescer junto com os nossos filhos. Enfim, um espaço que nos enriquecesse com um conhecimento mais trabalhado e vivenciado.

A cada dia, o blog dá mais um passo, cresce um pouquinho. Uma dica daqui ou dali, um comentário, uma crítica positiva... cada coisinha dessas vai sendo incorporada e passa a enriquecer essa caminhada.

Ainda estamos muito longe de chegarmos onde queremos. O blog ainda está ganhando formato, engatinhando para a forma desejada no início. E agora damos mais um desses passos. A inauguração do tão sonhado espaço. Para isso, junto com um bocado de imaginação, apresentamos um trecho de  um interessante livro sobre a história dos livros infantis, que está para ser lançado. Agradecendo, de logo, a generosa boa vontade de sua autora em nos disponibilizar o texto.
 
 
                                                  1939                                     1941                                    1948     


"Ler é como voar nas asas de um Tico-Tico

      No início do século XX, a revista infantil O Tico-Tico fazia enorme sucesso entre a garotada.

      Tico-tico era como se chamavam os colégios frequentados pelas crianças pobres dos morros cariocas. Poucas possuíam livros ou até mesmo uma cartilha. Sujas e descalças, elas passavam as tardes sentadas em bancos de madeira, aprendendo a soletrar, sob as ameaças da palmatória de um professor. No tico-tico, era ensinado o necessário às primeiras letras: ler, escrever e contar.

Mas não foi por lembrança dessas escolas que o jornalista carioca Luis Bartolomeu de Sousa e Silva escolheu o título para a revista. O motivo da escolha foi o próprio pássaro, que fazia muito sucesso entre a criançada da época.

Assim, a primeira revista para crianças no Brasil iniciou sua publicação no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1905, e durou cinquenta e cinco anos, até 1962. Contava com a colaboração de escritores famosos como Coelho Neto, e ilustradores de renome como Ângelo Agostini e Max Yantock.

O Tico-Tico saia uma vez por semana. Como ainda não havia as bancas de revista, os leitores compravam dos jornaleiros ou faziam assinaturas que podiam começar em qualquer mês do ano, mas sempre terminando em julho ou dezembro. Havia firmas distribuidoras do semanário por todo o Brasil. Em Fortaleza, muitas famílias colecionavam a revista.

O Tico-Tico parecia um livro-brinquedo, um meio para manter a criançada entretida e quieta, proporcionando conhecimentos e diversão. livro. Formava um caderno grande de vinte e quatro páginas. Sua composição gráfica lembra as histórias em quadrinhos de hoje.

Mas o Tico-Tico era diferente dos livros em um ponto muito importante: nas páginas da famosa avezinha as crianças podiam escrever e publicar desenhos, poesias e contos, enviar seus retratos, e, por fim, organizar-se em uma comunidade brasileira de leitores. Os redatores empenhavam-se em formar um público que atuasse como produtor dos textos. É bastante interessante notar que, no passado, a leitura infantil era uma atividade vinculada ao exercício da escrita. A criança que aprendia a ler gostava do mesmo modo de escrever.

O Tico-Tico também publicava contos e histórias de aventuras. Muitos das histórias da carochinha eram simultaneamente lidas nos livros e no Tico-Tico, e algumas crianças até mesmo alfabetizavam-se nas páginas do semanário.

A criançada colecionava-o com o mesmo zelo que dispensava às obras literárias e escolares, pois o Tico-Tico passava do irmão mais velho para o mais novo. Muitos leitores da avezinha tornaram-se escritores famosos, como Carlos Drummond de Andrade, Luis da Câmara Cascudo, Pedro Nava e o cearense Gustavo Barroso.

O Tico-Tico era lido em casa ou na escola, e buscava formar seu público entre as crianças de seis a quatorze anos. As criancinhas de um a três anos, para as quais eram destinas as histórias em imagens, caso desejassem participar dos concursos e charadas, pediam que seus Papás e Mamãs lessem para elas.

Chiquinho foi o personagem mais popular da revista. Tinha um enorme talento para as travessuras. Juquinha era um camaradinha igualmente travesso e acompanhava-se, nas peripécias, de seu cãozinho Jagunço. Havia o Dr. Sabetudo, que assinava uma coluna científica e o Sr. X, com suas páginas de armar.

A partir de 1908, o caricaturista Max Yantock cria outros heróis de grande projeção, como Kaximbown, Pipoca, Pandareco, Pára-Choque, o Barão de Rapapé e o Vira-Lata. O desenhista Alfredo Storn, de São Paulo, contribui com o Zé Macaco, a Faustina, a Baratinha e o Cão Serrote.

Ao longo da sua história de aventuras e encantamentos, a revista O Tico-Tico sobreviveu ao cinema, ao rádio e, quase, à televisão, os principais suportes concorrentes dos impressos ― revistas e livros ― infantis. Fez escola, pois foi o precursor dos famosos gibis e revistas ilustradas para crianças como a Recreio.

Olhando para a sua história, que também é a história da leitura de nossos pais e avós, conhecemos melhor os desejos e as mudanças nas expectativas dos leitores do presente, e abrimos uma reflexão sobre o futuro dos livros e revistas infantis.

Afinal, os livros impressos, escolares ou literários, também insistem em sobreviver ao fascínio das novas tecnologias, dos jogos e brinquedos digitais. 

Quem sabe o futuro dos livros e das revistas impressas destinadas à formação das crianças e jovens seja a boa convivência com os jogos e livros digitais."




O nome do livro é Brasil em Imaginação - livros, impressos e leituras infantis (1895 - 1915), que vai ser lançado pela coleção UFC-INESP, ainda em 2012.



Andréa Borges Leão, a sua autora, é socióloga, professora da Universidade Federal do Ceará e autora de um outro livro, sendo este sobre a obra de um sociólogo alemão, e chamado Norbert Elias e a Educação. Ed: Autêntica, 2007.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Livros x Novas Tecnologias

Hoje acordei pensando em como incentivar o meu filho a ler mais. Talvez influenciada por uma das postagens que estou preparando, tudo bem. Mas não deixa de ser uma preocupação válida, e um questionamento interessante a se fazer.

Não falo de ler por obrigação. A leitura dos livros didáticos e paradidáticos é essencial e já faz parte do dia a dia deles. Falo daquela leitura que traz prazer. Uma leitura que faz parte do brincar. É ler um gibi, um livro sobre o espaço, uma aventura no egito ou no mar, como piratas...

Acho interessante o fato de que hoje os livros são bem mais interativos, mais dinâmicos, cheios de imagens e tantos recursos. Mas, as crianças estão mais envolvidas em um mundo à parte.  O mundo digital. E a tecnologia caminha para que esse envolvimento aumente ainda mais. Duvida?

Entre um ipad, um Nintendo DS, PlayStation, Wii, ou qualquer dessas tecnologias maravilhosas e um bom livro, o que você imagina que uma criança vai escolher para brincar naquele momento? Não estou falando de escolher um presente. Estou falando de ter vários objetos à disposição e imaginar qual deles a criança vai escolher para utilizar em determinado momento. E então, pensou? Perdeu muito tempo imaginando?

Foto de divulgação do Wii 1

Penso se elas é que estão erradas ou nós que estamos ultrapassados e resistindo à modernidade, da mesma forma que tantos pais costumam fazer na sua respectiva época. Agora, pense. Dos brinquedos colocados à nossa disposição quando éramos crianças, escolheríamos o que nossos pais desejavam ou achavam que era mais apropriado para brincar? E depois de anos de brincadeira, partindo do pressuposto que eles lhe permitiram o uso, qual o julgamento que você faria do uso desse "brinquedo"?

Coloquemo-nos no lugar de nossos filhos, mas com um pé na realidade. É certo deixar de brincar, de ler, de interagir com outras crianças, para ficar grudado em um jogo ou computador? Por outro lado, é certo resistir e excluir o jogo ou outras novidades do mundo da criança, se a tecnologia já faz parte da nossa realidade e nós mesmos não conseguimos viver sem ela?

Como já mencionei em outro post, não estamos aqui para julgamentos ou soluções de cinco minutos. Levanto essa questão apenas como possibilidade de reflexão. Somos os responsáveis por inserir os nossos filhos no mundo, mas a forma como o fazemos é algo bem particular. Cada pai sabe dos limites do seu filho, do contexto em que ele se enquadra. Cada um sabe o efeito que cada coisa vai fazer em sua cabecinha e vai definir o que é mais apropriado.

Eu, particularmente, acredito no uso com moderação. Tudo demais é veneno e, de menos, também pode ser. Uma dose de disciplina aplicada de uma forma mais lúdica até hoje não fez nenhum mal aqui em casa. É a hora de ir pra escola, hora de estudar, hora de brincar com os amigos ou primos... De noite, por que não um joguinho e depois ler um livro antes de dormir? 

Bem... não precisa deixar para ler somente antes de dormir. Tem tanta coisa que se pode fazer com uma história... Por exemplo, há poucos dias o meu apartamento se transformou em uma nave espacial para dois astronautas que se dão super bem e a minha mesa de estudo se transformou na "ponte de comando" dessa nave.  E tudo isso após a leitura parcial do livro "Atlas do Espaço", que ele ganhou de presente de uma amiga nossa. Isso pela manhã. Durante a tarde eles se transformaram em heróis da DC, depois de lerem trechos de um livro sobre esses heróis - presente dessa prima - e uma longa entrevista com o pai dele.

Scagell, Robin. Atlas do Espaço, 1ª ed.,  Editora: Girassol.

Créditos da foto

Observei nesse dia que, mesmo diante de tantos atrativos da mídia, um livro pode ser uma grande fonte de atração e inspiração, a depender do estímulo necessário e adequado para cada momento. É o estímulo para desenvolver, não a leitura em si, mas, a vontade de se fazer essa leitura.
(Obs.: já se passaram mais de 3 anos desde que escrevi esse post e ainda hoje o Gustavo continua apaixonado por esses livros)

Um grande abraço!

Carol S. Barroso

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A todas as minhas mães

E não precisa ser dia das mães para homenageá-las. 


Por onde andei encontrei uma mãe.

Sempre com uma palavra doce e uma mão suave a me indicar o caminho.

Em cada uma dessas mães sentia que, de perto ou de longe, a minha mãe se fazia presente, a me olhar, me guiar, me amparar, me amar... e me presentear com uma nova mãe. Cada uma com um pouco do seu amor para me ensinar a amar.

Em cada sorriso, cada abrigo, cada palavra, cada abraço, cada carinho e mesmo em cada crítica, eu crescia um pouco mais e me tornava um pouco melhor.

Ainda hei de encontrar tantas outras mães no meu caminho e espero conseguir retribuir esse tanto de carinho a cada uma. E depois somá-lo, multiplicá-lo, potencializá-lo e retribuir todo esse amor recebido, em especial, à minha principal fonte, minha tão amada mãe.

Obrigada a todas as minhas mães. Amo vocês! 


__________



PRESENTE DE MÃE


Pensei em fazer, nessa semana, uma homenagem às mães, indicando formas de presenteá-las. Mas seria incoerente da minha parte, que aprendi com os meus pais e passei a  defender quando cresci, que o maior e melhor presente que se pode receber de qualquer pessoa é o estar presente, independente do momento ser bom ou ruim, independente da  presença física. É o apoiar, assistir, amar... e tem hora que é apenas conversar...

De que adiantaria encher alguém de presentes e deixar o vazio da presença?

Como não posso visitar cada mãe com as quais Deus me presenteou, procurei homenageá-las, agradecendo a todas.

E deixo o meu pensamento. Independente do presente que se lhe ofereça, que tal dar um pouquinho de atenção para acompanhar?

Não é preciso gastar. Um café-da-manhã, um almoço, um lanche ou um jantar. Ou um cafezinho! Qualquer das coisas, tanto faz... O que vai fazer a diferença é um abraço, um sorriso, um compartilhar! É uma conversinha que se joga fora, mas que vai ser guardada lá dentro.

Encontrei essas imagens na internet e achei inspiradoras:



Essa foi a sugestão do blog "Rainhas do Lar" - singelo, delicado e agradável.  Achei sensacional!



Essa sugestão foi do blog "Casa da Mãe Nathália". Fica muito legal.



Para quem gosta de detalhes a ideia do blog "Ideias Inspiradoras" é perfeita e ainda sugere um presente. 




E para quem consegue reunir a família toda... Tudo de bom, não acham?
Essa imagem encontrei em mais de um blog. Mas gostei das dicas de organização de um café da manhã do blog "Dicas de Mulher Virtuosa".

Feliz Dia das Mães!

E um grande abraço!

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